E aqui temos a frase do dia do nosso Ministro das Finanças: “Eu não minto, não engano, nem ludibrio os portugueses”. ha ha ha
Mas ao menos ele é cómico...
O ministro das Finanças admitiu hoje no Parlamento que a evolução do desemprego está a lançar uma “incerteza considerável” sobre a execução da Segurança Social.
O ministro das Finanças negou que haja qualquer inconsistência nesta matéria, mas admitiu que “não se pode excluir que a posição [do Governo] nesta matéria possa alterar-se”, salientando que tal é “uma consequência da situação de risco e incerteza que enfrentamos”.
Vítor Gaspar esclareceu que o Governo, o FMI e o Banco de Portugal estão a estudar a situação do desemprego e admitiu que, em breve, na sequência da quarta avaliação da troika no final deste mês, o Governo deverá rever em alta as projecções do desemprego.
Além da revisão em alta do desemprego, o anexo do DEO que o Executivo enviou para Bruxelas assume também novas perspectivas para a Segurança Social. Tal como noticiou hoje o Diário Económico, a Segurança Social deverá fechar 2013 com saldo nulo em percentagem do PIB.
“Eu não minto”
O debate parlamentar está hoje a ser marcado pelas novas previsões do desemprego que o Governo enviou a Bruxelas, mas que não disponibilizou previamente ao Parlamento.
Os partidos da oposição acusaram Vítor Gaspar de ter ocultado os dados e de ter desrespeitado a Assembleia da República.
“Eu não minto, não engano nem ludibrio os portugueses”, respondeu Vítor Gaspar, salientando que os números do desemprego enviados a Bruxelas são públicos, estando disponíveis no site da Comissão, e que já foram entretanto distribuídos aos deputados.
Contudo, as explicações do Governo não convenceram os partidos da oposição. O deputado do PCP, Honório Novo, sugeriu mesmo quem, se Vítor Gaspar não mente intencionalmente, “parece” e, “no mínimo, engana-se tanto, tanto, tanto, que até parece mentira”. “E, naturalmente, somos inclinados a dizer que o senhor ministro está a mentir politicamente, a enganar politicamente, a ludibriar politicamente”, concluiu.
O deputado do PS, Pedro Silva Pereira, classificou o facto de o Governo não ter entregue previamente as previsões do desemprego ao Parlamento como uma “grande deslealdade para com o país” e sugeriu que este “incidente com a ocultação dos documentos” poderá agravar as divisões entre o Governo e o principal partido da oposição.
Segundo Pedro Silva Pereira, Vítor Gaspar está a cometer “um erro político grave” ao insistir numa estratégia de confrontação com o PS, que pode ser “uma ameaça à execução do programa”.
Ele não mente!!! lololol
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