Olhem bem este exemplo que vem do sector privado, e bancário deste País perto da BANCARROTA.
O presidente da
comissão executiva do BES, Ricardo Salgado, irá receber uma remuneração
inferior em 32% relativamente ao ano passado devido à "degradação
estrutural na situação económica e financeira do BES".
Foto de Pedro Rocha / Global Imagens
Ricardo Salgado, Presidente Executivo do BES
Apesar de continuar a ter um rendimento bastante acima da média e bem agradável como se pode verificar pelo valor de 548 mil euros que irá receber, no entanto fica o esforço que os órgãos executivos do banco estão a fazer para combater o que está mal. A ver vamos o que vão fazer os restantes, que será nada ou quase nada.
Em
comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM),
o Banco Espírito Santo (BES) refere que a proposta da comissão de
vencimentos do banco, que será apresentada na assembleia-geral de 22 de
março, indica que "a remuneração total que será paga em 2012 aos membros
executivos do conselho de administração (no qual se inclui Ricardo
Salgado como presidente), registará uma redução de 47% comparativamente a
2011".
Segundo a proposta do ponto seis da assembleia geral,
Ricardo Salgado irá receber em 2012 um vencimento de 548 mil euros sem
qualquer remuneração variável, menos 32% do que no ano anterior, quando
atingiu os 801 mil euros, dos quais 546 mil euros de vencimento fixo
mais 2 mil euros de subsídios, acrescentando uma parte variável de 253
mil euros.
No fundo, o presidente executivo do BES irá manter o seu salário de um ano para o outro, mas sem qualquer remuneração variável.
Aliás,
o corte da remuneração variável para 2012 aos membros da comissão
executiva é que justifica uma redução de quase para metade dos salários
dos administradores.
A comissão de vencimentos explica que, no ano
passado, tinha decidido diferir 50% da parte variável da remuneração
total, no montante de quase 2,2 milhões de euros a ser paga em 2012,
2013 e 2014, "desde que não se verificasse uma degradação estrutural na
situação económica e financeira do BES".
Como tal aconteceu, a
comissão propõe à assembleia geral que "não haverá lugar ao pagamento
das prestações a serem pagas em 2012, tendo ficado suspensas as
prestações diferidas enquanto se verificar a referida degradação
estrutural".
A remuneração variável de médio prazo prevista, no
montante de 1,13 milhões de euros, continuará em vigor "consistindo na
atribuição de opções sobre ações do BES que apenas poderão ser exercidas
três anos após a sua atribuição" e "desde que a cotação das acções do
BES tenha uma evolução positiva de, pelo menos, 10% no referido período
de três anos".
Assim, na proposta que será levada a votação, a
remuneração total com a comissão executiva irá descer de 7,23 milhões de
euros em 2011 para 3,87 milhões de euros para este ano.
O BES
irá realizar a assembleia geral anual a 22 de março para aprovar não só a
remuneração dos órgãos sociais, mas também as contas de 2011 e a
eleição dos novos órgãos do banco para quadriénio de 2012 a 2015.
O exemplo vem de todos os lados e Estes senhores mais do que tudo têm de dar o exemplo. Parabéns...
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