Ora aqui está uma notícia que incrivelmente não foi noticiada nos meios de comunicação sociais em horário nobre e me chegou por email. Claro que a notícia poderá estar interessar mais ao corpo docente deste País, mas a restante população terá de a ler também para podermos dar mais valor ao que temos cá dentro.
Passo a transcrever o que me chegou por email:
"TELEVISÃO NÃO NOTICIOU...(vá-se lá saber por quê!!!...)
Nem o Miguelito Sousa Tavares. Por que será???
Domingo, 9 de Janeiro de 2011
Uma Ovelha Negra Não Estraga o Rebanho
No meio da crise sócio/económica e do cinzentismo emocional instalado no país há vários meses, eis que o *relatório PISA* trouxe algumas boas evidências para Portugal.
E a melhor de todas, a que considero verdadeiramente paradigmática, foi omitida pela maioria dos órgãos de comunicação social: Mais de 90% dos alunos portugueses afirmaram ter uma imagem positiva dos seus professores!
O relatório conclui que *os professores portugueses são os que têm a imagem mais positiva de entre os docentes dos 33 países da OCDE*, tendo em 2006 aumentado 10 pontos percentuais.
O mesmo relatório conclui que os professores portugueses *estão sempre disponíveis para as ajudas extras aos alunos e que mantêm com eles um excelente relacionamento.*
Estas evidências são altamente abonatórias para os professores portugueses e deveriam ter sido amplamente divulgadas pelos órgãos de comunicação social (e pelos habituais *"fazedores de opinião"* luxuosamente remunerados que escrevem para os jornais ou são comentadores na rádio e na televisão) que* ostensivamente consideram os professores do ensino básico e secundário uma classe pouco profissional*, com imensos privilégios e luxuosas
remunerações...
Uma classe profissional que deveria ser acarinhada e apoiada por todos, que deveria ter direito às melhores condições de trabalho (salas de aula, equipamento, formação, etc.) e que tem sido maltratada pelo poder político e por todos aqueles que tinham o dever de estar suficientemente informados para poder produzir uma opinião isenta para os demais membros da comunidade.
*Ao conjunto destas evidências acresce outra, onde o papel do professor é determinante: *a inclusão*.
O relatório revela-nos que *Portugal é o sexto pais da OCDE cujo sistema educativo melhor compensa as assimetrias sócio/económicas!*
E ainda refere que *o nosso país tem a maior percentagem de alunos carenciados com excelentes níveis de desempenho em leitura*.
Nada acontece por acaso! Os professores portugueses são excelentes profissionais, pessoas que se dedicam de corpo e alma aos seus alunos, mesmo quando são vilipendiados e ofendidos por membros de classes profissionais tão corporativistas (ou mais!) que a dos professores*!
Como diz a quase totalidade dos alunos, os professores são excelentes pessoas que estão sempre disponíveis para ajudar os seus alunos. Esta é que é a realidade dos professores das escolas do ensino básico e secundário!
Obviamente que, *como em todas as demais classes profissionais, haverá exceções à regra, aqueles que não cumprem, não assumem as suas responsabilidades, não justificam o ordenado que recebem.* Mas, assim como uma andorinha não faz a primavera, também uma ovelha negra não estraga um rebanho.
Uma Ovelha Negra Não Estraga o Rebanho
No meio da crise sócio/económica e do cinzentismo emocional instalado no país há vários meses, eis que o *relatório PISA* trouxe algumas boas evidências para Portugal.
E a melhor de todas, a que considero verdadeiramente paradigmática, foi omitida pela maioria dos órgãos de comunicação social: Mais de 90% dos alunos portugueses afirmaram ter uma imagem positiva dos seus professores!
O relatório conclui que *os professores portugueses são os que têm a imagem mais positiva de entre os docentes dos 33 países da OCDE*, tendo em 2006 aumentado 10 pontos percentuais.
O mesmo relatório conclui que os professores portugueses *estão sempre disponíveis para as ajudas extras aos alunos e que mantêm com eles um excelente relacionamento.*
Estas evidências são altamente abonatórias para os professores portugueses e deveriam ter sido amplamente divulgadas pelos órgãos de comunicação social (e pelos habituais *"fazedores de opinião"* luxuosamente remunerados que escrevem para os jornais ou são comentadores na rádio e na televisão) que* ostensivamente consideram os professores do ensino básico e secundário uma classe pouco profissional*, com imensos privilégios e luxuosas
remunerações...
Uma classe profissional que deveria ser acarinhada e apoiada por todos, que deveria ter direito às melhores condições de trabalho (salas de aula, equipamento, formação, etc.) e que tem sido maltratada pelo poder político e por todos aqueles que tinham o dever de estar suficientemente informados para poder produzir uma opinião isenta para os demais membros da comunidade.
*Ao conjunto destas evidências acresce outra, onde o papel do professor é determinante: *a inclusão*.
O relatório revela-nos que *Portugal é o sexto pais da OCDE cujo sistema educativo melhor compensa as assimetrias sócio/económicas!*
E ainda refere que *o nosso país tem a maior percentagem de alunos carenciados com excelentes níveis de desempenho em leitura*.
Nada acontece por acaso! Os professores portugueses são excelentes profissionais, pessoas que se dedicam de corpo e alma aos seus alunos, mesmo quando são vilipendiados e ofendidos por membros de classes profissionais tão corporativistas (ou mais!) que a dos professores*!
Como diz a quase totalidade dos alunos, os professores são excelentes pessoas que estão sempre disponíveis para ajudar os seus alunos. Esta é que é a realidade dos professores das escolas do ensino básico e secundário!
Obviamente que, *como em todas as demais classes profissionais, haverá exceções à regra, aqueles que não cumprem, não assumem as suas responsabilidades, não justificam o ordenado que recebem.* Mas, assim como uma andorinha não faz a primavera, também uma ovelha negra não estraga um rebanho.
Pergunto: porque se escondem os arautos da desgraça, detentores da verdade absoluta, que estão sempre na linha da frente para achincalhar os professores do ensino básico e secundário.* Estranha-se o silêncio*.
Margarida Rufino in *Jornal de Cascais*
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