20/03/12

EDP na CHINA

António Mexia foi a Pequim formalizar a parceria com a EDP. A EDP e a China Three Gorges vão criar duas sociedades para apoiar projetos de investigação nos dois países e gerir serviços de energia na Ásia, concretizando uma das áreas da parceria, anunciou, esta terça-feira, o presidente da elétrica portuguesa.
Ora, segundo noticia publicada hoje no JN, http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2372587&page=-1 será que esta parceria vai ser assim tão benéfica para os portugueses? Ou somente para alguns? A mala que o Mexia trouxe já é produto chinês?...
 
A criação das duas sociedades ficou consagrada no memorando assinado na segunda-feira pelos líderes das duas empresas, na primeira reunião em Pequim de António Mexia, presidente da EDP, com os administradores e quadros superiores da China Three Gorges (CTG).


"Demos mais um passo para a concretização rápida desta parceria, que está a acontecer exatamente como se previa", disse o presidente da EDP à agência Lusa em Pequim.

Segundo adiantou, as "bases operacionais" da parceria definidas no memorando envolvem também a entrada da CTG nos parques eólicos da EDP, através de "uma participação minoritária de 34 a 49%", o estudo de oportunidades conjuntas de investimento, nomeadamente na América Latina, e o acesso ao sistema financeiro chinês.
O "intercâmbio ao nível das boas práticas" - de gestão, recursos humanos e tecnologia - ficou igualmente consagrado.

"O que está em causa é uma parceria estratégica, com uma forte componente bilateral. A EDP também irá contribuir para a modernização da China Three Gorges e nós vamos de certeza aprender com o maior produtor hidroelétrico do Mundo", afirmou António Mexia.

Além de Mexia, que regressa a Lisboa hoje à noite, participaram na reunião dois dos sete outros membros do Conselho de Administração Executivo da EDP, João Manso Neto e João Marques da Cruz.

A CTG ganhou em dezembro passado o concurso internacional para a compra de uma participação de 21,35% no capital da EDP, vendida pelo Estado português.

Com a compra daquela participação, por cerca de 2,7 mil milhões de euros, a CTG passará a ser o maior acionista da elétrica portuguesa.

Fundada pelo Governo chinês em 1993, para construir e gerir o maior complexo hidroeléctrico do Mundo, a barragem das Três Gargantas, no Rio Yangtze, a CTG é considerada uma das mais importantes empresas da China na área das energias limpas e está envolvida em projetos do setor em 26 países.

No final de 2009 o património da CTG somava 280,980 mil milhões de yuan (32,7 mil milhões de euros), com um capital próprio de 169,85 mil milhões de yuan (19,7 mil milhões de euros), indica o website da empresa.

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