13/03/12

Pais, alunos e funcionários fora dos conselhos pedagógicos das escolas

Ora nem mais!!! E assim poderá começar a Ditadura Escolar!
Mas o que é que os pais, os alunos e os funcionários percebem de pedagogia? Nada! Ora se não percebem nada, para que é que estão nas reuniões do Conselho Pedagógico? Desta forma a escola fica mais democratizada, como eles próprios indicam.
Ou será que assim, desta forma, os senhores Diretores das escolas ficam com mais controlo?


Claro está que os Sindicatos tinham de vir em defesa do corpo docente que lhes pagam os vencimentos sindicais, pois sem os docentes a colocarem o dizimo todos os meses eles não subsistem. No entanto já não concordam com a eleição do representante de cada departamento a ser escolhido pelos Diretores?
Aí já é Ditadura? Já não é democratização da escola? Mas em que é que ficamos afinal? Hum, pois está claro que temos aqui 2 pesos e duas medidas.

Será que um dia verei alguém com coerência e imparcialidade a analisar as situações como elas se debatem! Provavelmente estarei a falar de uma utopia mental. Pois dificilmente irei ver tal nobre posição.

A escola é dos alunos e para os alunos, os professores são ferramentas de trabalho e de moldagem intelectual e social dos intervenientes. O envolvimentos dos pais na escola deveria de aumentar, mas de forma natural e harmoniosa pois só assim poderemos tentar recuperar valores de vida e aprendizagem à muito esquecidos.
A moeda tem duas faces e todas as opiniões tem o lado positivo, e o corpo docente melhor do que outros estará capaz de ver e colher a ideia madura que possa insurgir numa reunião do Conselho Pedagógico proveniente de um pai, um aluno ou de um funcionário.

Mas aqui fica o noticiado a 09 de Março de 2012 no Jornal o Público

A principal alteração à última versão da proposta do Governo de modelo de gestão das escolas, que será debatida nesta sexta-feira pelo Ministério da Educação com as duas principais organizações de sindicatos de professores, diz respeito à composição do conselho pedagógico, que passa a incluir apenas professores, deixando de fora pais, alunos e funcionários.
 
A medida agrada a Mário Nogueira, dirigente da Federação Nacional de Professores (Fenprof), e João Dias da Silva, da Federação Nacional de Educação (FNE), mas está longe de garantir um acordo, disseram ambos ao PÚBLICO, depois de analisarem a nova versão da proposta.

Esta alteração – com a qual concordam os presidentes das duas associações de directores – foi reclamada pelas federações de sindicatos, que a associaram à democratização da escola. Mas em relação a esse aspecto, segundo Mário Nogueira e João Dias da Silva, não há quaisquer novidades.

O MEC continua a defender, por exemplo, que o coordenador de cada departamento (que irá integrar o Conselho Pedagógico) passe a ser eleito pelos docentes de entre uma lista de três nomes propostos pelo director. Isto não agrada aos directores (que querem manter o poder de nomear os coordenadores), nem à Fenprof e à FNE, que defendem que os professores de cada departamento devem poder eleger o respectivo coordenador, sem interferência do director.

Para além deste, há muitos outros aspectos a dividir MEC e federações sindicais. Entre eles estão os critérios para a formação dos chamados mega-agrupamentos de escolas. Os representantes dos professores temem que aqueles venham a ser puramente “economicistas” e querem que a nova legislação salvaguarde que isso não será assim.

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