Ora aqui está um bem exemplo disso, pois quando mais de 60% da população portuguesa de debate contra as dificuldades financeiras de suas famílias e muitos dos que estão no activo em diversas empresas nacionais, não têm qualquer aumento dos seus salários a não ser se os nossos governantes decidam aumentar a o "misero" Salário Mínimo, temos os trabalhadores de uma empresa estável portuguesa, e que apresenta lucros todos os anos, com o contributo dos contribuintes, a GALP, em que os seus trabalhadores iram se manifestar contra o aumento proposto pela empresa, de 1%.
Pois meus senhores e senhoras, ter um aumento de 1%, mais as regalias que detenhem, acho isso um escandalo nacional. Nem estamos a passar por uma fase de recessão económica nem nada!
Pelo que sei, quem dera a muitos trabalhadores poderem dizer e alto que as suas empresas os aumentaram em 1% nos seus ordenados. Pois a maioria das empresas em Portugal não aumentam à mais de 4 anos com o pretexto da crise.
Ora aqui está o excerto da notícia do JN.
Os
trabalhadores da Galp Energia vão concentrar-se, terça-feira, junto à
sede da empresa, em Lisboa, para protestar contra o aumento salarial de
um por cento proposto pela empresa.
"Pretendemos
manifestar-nos contra a injustiça que está a ser cometida na Galp, que
apresentou uma proposta de aumento de um por cento, que representa uma
diminuição considerável do poder de compra dos trabalhadores", afirmou o
coordenador da Comissão de Trabalhadores da Galp.
Hélder
Guerreiro adiantou que "os trabalhadores da Galp estão há dois anos
consecutivos a perder poder de compra", exigindo "aumentos que garantam
ganhos salariais reais, tendo em conta a boa situação económica e
financeira da empresa".
O representante dos trabalhadores da Galp
acusou ainda a petrolífera nacional de ter "uma posição anti-negocial",
por ter apresentado a proposta de aumento de um por cento "sem margem
para negociações".
Os trabalhadores pretendem ainda "manifestar a
total oposição às alterações do Código do Trabalho apresentadas pelo
Governo e que estão em discussão pública", considerando que "essas
alterações se traduzem em profundas mutilações nos seus direitos
contratuais".
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