Para os utentes deste serviço, STCP, poderão esperar mais umas greves para os próximos dias, já que os trabalhadores iram continuar a sua luta. Como tal, povo do norte do país, toca a ver as promoções das gasolineiras e encher os depósitos das viaturas pois as mesmas iram ser usadas mais umas vezes para poderem se deslocar para os trabalhos.
Segundo notícia publicada hoje no JN às 11:59 os trabalhadores da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto
enviaram, este sábado, ao Governo e à Presidência da República um pedido
de "intervenção urgente" para repor direitos laborais e travar o Plano
Estratégico dos Transportes, sob pena de novas greves.
A moção aprovada na quinta-feira em plenário de trabalhadores, reclama que a reestruturação da empresa esteja a ser efetuada "sem a presença dos representantes dos trabalhadores" e apela a que "não seja executado o Plano Estratégico dos Transportes" em matérias que "prejudicam a empresa e são lesivas para os trabalhadores e utentes".
Os trabalhadores criticam, nomeadamente, a fusão da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) com a Metro do Porto, por se tratarem de "realidades distintas".
"Considerando a atitude da Secretaria de Estado dos Transportes lastimável na falta de diálogo com os representantes dos trabalhadores da STCP", os funcionários da STCP decidiram manifestar o "descontentamento face à forma como o Conselho de Administração a acatou as indicações da tutela sem defender a empresa, os trabalhadores e os utentes".
Por isso, os trabalhadores decidiram "dar continuidade" às ações de protesto, colocando desde já "um pré-aviso de greve a todos os dias feriados" e ao trabalho extraordinário durante o mês de maio.
Caso se mantenha "o impasse" e não haja "uma resposta a curto prazo às preocupações demonstradas", serão legalizadas "novas manifestações de desagrado junto dos órgãos de soberania do país, para que seja reposta a legalidade na STCP" e "novos períodos de greve", escreve-se na moção.
No documento, apela-se também à mobilização da comissão de utentes "na luta contra a supressão de linhas da STCP" que serão "transferidas para o setor privado a custo zero, originando o aumento do custo dos transportes públicos para os utentes".
Os trabalhadores querem ainda "uma auditoria minuciosa aos negócios efetuados pela STCP com os fornecedores externos e a responsabilização civil e criminal de qualquer anomalia detetada".
Os funcionários da empresa de transportes recusam os "cortes salariais, a redução de pagamento do trabalho extraordinário e do pagamento nos dias de feriado, o corte do direito ao transporte dos trabalhadores em determinadas áreas, a criação de instrumentos que aumentem a jornada diária de trabalho, os despedimentos e a alteração das regras das rescisões por mútuo acordo".
Fonte oficial da STCP afirmou na quinta-feira à agência Lusa que a empresa pretende dispensar entre 150 a 190 trabalhadores este ano, ao abrigo de rescisões amigáveis, situações de invalidez ou reforma.
No âmbito da reestruturação das empresas públicas de transportes, o Governo vai avançar com a fusão da STCP com a Metro do Porto.
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