O primeiro-ministro, Pedro Passos
Coelho, mostrou-se preocupado em Viseu com a persistente subida dos
combustíveis em Portugal, que representa um "custo acrescido para a
economia nacional".
Para a economia nacional e principalmente para o bolso dos contribuintes, mas claro que o governo não mexe nos impostos que aufere sobre a venda destes combustíveis. E o mais engraçado disto tudo é termos os governantes a falarem que não podemos, e bem, depender tanto dos combustíveis fosseis, mas apoios para investigação e até mesmo aquisição de veículos híbridos, nem vê-los!!!
Aqui está a noticia do JN:
"É um mercado que está com regulação e
cabe ao regulador pronunciar-se", disse o primeiro-ministro, admitindo,
no entanto, que esta é uma questão que tem muitas implicações:
"Preocupa-nos a todos porque, por via do encarecimento dos fornecimentos
externos, os combustíveis têm de aumentar, isso representa um custo
acrescido para a economia nacional".
Confrontado com os constantes aumentos
dos combustíveis, Passos Coelho começou por dizer que "essa não é uma
boa notícia", prosseguiu recordando que "há vários meses que o preço do
crude tem vindo a aumentar de forma sistemática", o que significa que
"mais importante se torna para Portugal apostar muito na eficiência
energética"
Portugal "não pode depender tanto de
combustíveis fósseis, deve apostar em redes inteligentes, na
liberalização do mercado ibérico, mas também no aprofundamento do
mercado europeu de energia", disse o governante.
Com esta estratégia será possível
"permitir, de um modo geral, um preço mais controlado dos combustíveis, e
que de uma maneira geral, Portugal não seja tão penalizado nestes
aumentos", salientou.
No entanto, Passos Coelho reafirmou que
estas "são matérias que estão para além daquilo que é a vontade do
governo" e resultam de "fatores exógenos". Por isso, "é muito relevante
que o país de uma maneira geral saiba tornar-se mais eficiente na
utilização da energia e encontrar alternativas aos combustíveis
fósseis".
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