20/03/12

Aumento dos Combustiveis

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, mostrou-se preocupado em Viseu com a persistente subida dos combustíveis em Portugal, que representa um "custo acrescido para a economia nacional".


Para a economia nacional e principalmente para o bolso dos contribuintes, mas claro que o governo não mexe nos impostos que aufere sobre a venda destes combustíveis. E o mais engraçado disto tudo é termos os governantes a falarem que não podemos, e bem, depender tanto dos combustíveis fosseis, mas apoios para investigação e até mesmo aquisição de veículos híbridos, nem vê-los!!!

Aqui está a noticia do JN:
Trata-se de uma "matéria que não depende da intervenção do governo", afirmou Pedro Passos Coelho, questionado pelos jornalistas à margem das comemorações do dia do Regimento de Infantaria (RI 14).

"É um mercado que está com regulação e cabe ao regulador pronunciar-se", disse o primeiro-ministro, admitindo, no entanto, que esta é uma questão que tem muitas implicações: "Preocupa-nos a todos porque, por via do encarecimento dos fornecimentos externos, os combustíveis têm de aumentar, isso representa um custo acrescido para a economia nacional".

Confrontado com os constantes aumentos dos combustíveis, Passos Coelho começou por dizer que "essa não é uma boa notícia", prosseguiu recordando que "há vários meses que o preço do crude tem vindo a aumentar de forma sistemática", o que significa que "mais importante se torna para Portugal apostar muito na eficiência energética"

Portugal "não pode depender tanto de combustíveis fósseis, deve apostar em redes inteligentes, na liberalização do mercado ibérico, mas também no aprofundamento do mercado europeu de energia", disse o governante. 

Com esta estratégia será possível "permitir, de um modo geral, um preço mais controlado dos combustíveis, e que de uma maneira geral, Portugal não seja tão penalizado nestes aumentos", salientou.

No entanto, Passos Coelho reafirmou que estas "são matérias que estão para além daquilo que é a vontade do governo" e resultam de "fatores exógenos". Por isso, "é muito relevante que o país de uma maneira geral saiba tornar-se mais eficiente na utilização da energia e encontrar alternativas aos combustíveis fósseis". 

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