O ministro-Adjunto afirmou que "o relacionamento do Governo com a 'troika' é permanente, diário", justificando assim o facto de esta ter sido informada de medidas a incluir no Orçamento para 2013 ainda não apresentadas em Portugal.
"Cada coisa a seu tempo. O relacionamento do Governo com a 'troika', e com a Comissão Europeia, é um relacionamento permanente, diário, independentemente da existência do Orçamento do Estado", respondeu Miguel Relvas aos jornalistas, na Assembleia da República, quando questionado sobre por que motivo o Governo não deu a conhecer aos parceiros sociais e aos partidos as medidas alternativas às alterações à Taxa Social Única antes de as apresentar em Bruxelas.
O ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares acrescentou que "dentro do seu tempo" essas medidas serão apresentadas ao país.
Miguel Relvas referiu que "o Orçamento só tem de dar entrada na Assembleia da República dia 15" deste mês. "Até lá, o Governo apresentará as medidas, os portugueses saberão", concluiu.
Interrogado se não deveria ter havido uma conversa prévia com os parceiros sociais, o ministro disse que o Governo tem conversado com eles e que "essa conversa acontecerá".
O ministro-Adjunto reforçou que a relação entre o Governo a Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu "é uma relação permanente, sobre muitas das questões técnicas que têm a ver com a governação do dia a dia" e manifestou espanto por o PS se surpreender com isso.
"O que me surpreende é que aqueles que contribuíram para que Portugal tivesse de ser resgatado, para que a 'troika' tivesse vindo para Portugal, depois de terem pedido a ajuda, agora se surpreendam que essa relação existe", afirmou Miguel Relvas, que falava no final de uma reunião com as direções das bancadas e com os coordenadores do PSD e do CDS-PP para as várias comissões parlamentares.
Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=2804741&page=2
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