01/10/12

O Rosto do Desemprego - 138

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Nome   Joaquim Car­doso

Idade   32 anos

Naturalidade/Residência   Angola / Sin­tra

For­mação   11º ano

Última profis­são   tra­bal­hou em fábrica de ser­ral­haria

Há quanto tempo desem­pre­gado   desde fevereiro de 2012

Agre­gado famil­iar   vive soz­inho

O que mudou na sua vida desde que ficou desem­pre­gado   “mudou em sen­tido neg­a­tivo. o país já não tem condições para sus­ten­tar o nível de desem­prego como antes. tive de cor­tar em muitas despe­sas. então chegava ao final do mês e sobrava algum din­heiro extra para cobrir com os meus vícios. agora tenho de dar pri­or­i­dade às despe­sas necessárias e mesmo assim não chega”

Per­spec­ti­vas de futuro  “tenho esper­ança que daqui a mais alguns anos Por­tu­gal possa dar a volta a essa crise de desem­prego. espero que as empre­sas por­tugue­sas que estão fora pos­sam con­tribuir para aju­dar o país, mesmo estando fora. mais algum tempo e as coisas vão começar a recu­perar. a tendên­cia é que em dois a três anos isto vai seguir um rumo pos­i­tivo. de momento procuro tra­balho em qual­quer área, onde apare­cer, não dá para escol­her. enquanto por aqui não mel­ho­rar, não penso estar cá muito mais tempo. penso em regres­sar para o meu país, para Luanda. estou a pen­sar voltar e ver o que posso lá fazer. tam­bém lá as coisas não estão muito bem. mas é sem­pre mel­hor estar em casa. as despe­sas já não são tan­tas como cá. lá não tenho renda para pagar, enquanto aqui é diferente.”

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