Dois terços da redução na despesa corrente primária da administração central corresponde à diminuição das despesas com pessoal, afirmam os técnicos de apoio à comissão parlamentar do Orçamento.
Este impacto dos custos com pessoal na despesa corrente primária (grosso modo, os gastos de funcionamento do Estado sem contar com juros) tem duas explicações: a suspensão do subsídio de férias dos funcionários públicos e,"em menor grau", a redução no número de funcionários.
A redução dos gastos deverá ser maior ainda no final do ano, quando forem incorporados os efeitos da suspensão do subsídio de Natal.
A redução do défice orçamental, "em termos ajustados", continua "bastante aquém da prevista para o conjunto do ano" no orçamento retificativo, afirma ainda a UTAO.
No retificativo, o Governo comprometia-se a apresentar um défice de 4,5% do PIB este ano. Perante receitas fiscais aquém das expectativas, o Executivo negociou com a 'troika' uma nova meta orçamental, de 5%do PIB.
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