Aqui está a aparição dos militares portugueses, em declaração na forma de carta aberta a dizerem que "nada nos obriga a ser submissos".
Numa carta aberta especialmente dura dirigida ao
ministro da Defesa, a Associação dos Oficiais das Forças Armadas (AOFA)
acusa José Pedro Aguiar-Branco de falta de "clarividência", considera
que as medidas do Governo "estão carregadas de falta de respeito" e
avisa que aos oficiais "nada os obriga a serem submissos e acomodados".
Segundo o "Diário de Notícias", a carta foi ontem
enviada a todos os oficiais das Forças Armadas que, indignados com as
acusações de conduta "partidária", interrogam:" Denunciar perante a
opinião pública as medidas lesivas e, consideramos nós, carregadas de
falta de respeito pela dignidade de quem jurou abnegadamente (sem se
servir) a Pátria, é fazer política?"
Recorde-se que Aguiar-Branco afirmou recentemente que
"utilizar o protesto militar como forma de intervenção pública, política
e partidária é grave", além de ter aconselhado muitos militares a
repensarem a sua vocação. "Se não sentem vocação estão no sítio errado",
disse o ministro, acrescentando: "Antes de protestar precisam de mudar
de carreira".
Meus senhores, estes podem vos fazer frente e mudar o rumo dos acontecimentos, claro que todos nos sabemos que estamos na UE, mas isso poderá estar perto do fim...
Militares acusam ministro de não cumprir a lei
Para os militares, estas declarações foram a gota de
água a fazer transbordar a tensão que desde há muito se vem instalando.
"As associações deveriam ser auscultadas ou envolvidas em matérias do
seu âmbito, situação que não acontece porque o ministro não cumpre a
lei", escreve ainda a AOFA.
Já o ex-chefe de Estado-maior da Armada tinha esta
semana referido o pouco peso que os chefes militares têm nas decisões
políticas. Em entrevista ao programa da rádio Renascença "Terça à
Noite", o almirante Melo Gomes comentou as últimas declarações do
ministro da Defesa Aguiar-Branco sobre as associações militares e os
protestos de rua, dizendo que " se o poder dos chefes militares tivesse
consequências e se a sua audição tivesse resultados, talvez a questão
das associações militares fosse mitigada de outra maneira".
Sobre as declarações do ministro quanto à não
sustentabilidade das Forças Armadas, Melo Gomes acrescentou: "julgo que a
palavra sustentabilidade é uma figura de estilo, uma interpretação económico -financeira que não se coaduna com os objectivos das Forças
Armadas".
Se estes senhores se lembram de entrar em acção. E o ministro em entrevista à SIC Notícias não valorizou em nada esta carta. Ridículo
ResponderEliminarO Ministro cumpre ordens, mais ainda se lixa he he he. Era menos 1 a comer depois, é que eles agora dizem todos que não ganham ordenado. Palhaços!
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