O Governo quer
aumentar em 50% o número de colocações de trabalhadores desempregados
até 2013, ou seja, dar trabalho a mais três mil pessoas por mês, segundo
uma resolução aprovada, esta quinta-feira, em Conselho de Ministros.
Ministro Álvaro Santos Pereira
O ministro só não falou foi em que ordenados teriam estes trabalhadores, claro está que na óptica deles é preferível trabalhar do que não fazer nada. Mas o povo gosta mais de estar parado, paradinho, pois quem luta todos os dias pelo seu ganha pão, esses sim, estão a trabalhar!
O povo quer trabalhar meu senhor, mas também quer ter um rendimento justo pelo seu trabalho! O povo quer VIVER neste país e não quer SOBREVIVER.
Mas todas as medidas tomadas, mesmo que fiquem pelo papel são bem vindas. Temos de aguardar e ver as repercussões que estas medidas irão tomar.
O
Programa de Relançamento do Serviço Público de Emprego inclui oito
eixos e um conjunto de medidas que visam fomentar a captação de ofertas
de emprego, cooperar com parceiros para a colocação de desempregados,
reestruturar a rede de Centros de Emprego e Centros de Formação
Profissional, entre outras.
O ministro da Economia, Álvaro Santos
Pereira, que apresentou o programa, sublinhou que o diploma aprovado,
esta quinta-feira, visa "promover um acompanhamento mais próximo e mais
regular do desempregado" e melhorar o desempenho do serviço público de
emprego, "nomeadamente no que diz respeito à oferta e procura de
emprego", incluindo alterações no funcionamento dos centros de emprego.
O
diploma visa também, segundo Álvaro Santos Pereira, "a modernização do
sistema de informação dos centros de emprego, o que irá facilitar a
colocação de ofertas no portal 'netemprego'
e permitirá a criação de um registo eletrónico público de todas as
ofertas de emprego captadas pelo Instituto do Emprego e Formação
Profissional (IEFP)".
Gestor de carreira
Os
desempregados inscritos nos centros de emprego vão ter um gestor de
carreira para facilitar o regresso ao mercado de trabalho. A medida visa
"permitir um acompanhamento contínuo dos desempregados pelo mesmo
técnico, assegurando um conhecimento mais próximo das qualificações de
cada um", facilitando a sua colocação e evitando novas dificuldades
sempre que se desloca a um centro de emprego, explicou o ministro da
Economia.
Álvaro Santos Pereira adiantou ainda que a rede de centros de emprego vai ser reestruturada e sujeita a fusões para se tornar "mais ágil" e que vão ser reduzidos cerca de 150 dirigentes, "que vão passar a desempenhar tarefas técnicas de apoio direto a desempregados".
Esta "racionalização" deverá permitir poupanças superiores a um milhão de euros, acrescentou.
O
secretário de Estado do Emprego, Pedro Martins, frisou que estes
dirigentes vão assegurar um acompanhamento mais proximo dos
desempregados como gestores de carreira. "Os responsáveis dos váris
centros cujas posições serão eliminadas no decurso desta reestruturação
poderão ter um contacto mais próximo com os desempregados através desta
figura de gestor da carreira", disse.
Álvaro Santos Pereira
ressalvou que as alterações apresentadas contam com a participação ativa
dos empresários e dos sindicatos e foram consagradas no pacto assinado
com os parceiros sociais.
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